Durante o início dos anos 70, o jovem J.R. (Daniel Ranieri) volta com a Mãe (Lily Rabe) para a casa dos avós maternos, interpretados por Christopher Lloyd e Sondra James, devido a problemas financeiros. Lá também vive o tio Charlie (Ben Affleck), dono e bartender do bar The Dickens, cujo nome do estabelecimento é uma referência ao famoso romancista do século XIX Charles Dickens (1812-1870).
O
tio passa a ocupar o lugar de figura paterna na vida de J.R., ensinando-o
lições e valores importantes com o propósito de torná-lo um adulto honesto e
trabalhador, já que o pai biológico do garoto, um famoso radialista (Max
Martini), não poderia se importar menos.
Esta
é a premissa de Bar Doce Bar (The Tender Bar, 2021, algo como O Bar Acolhedor
ou Bar Afetuoso), dirigido por George Clooney, com base num roteiro de William
Monahan que adapta o livro de memórias de mesmo nome de J.R. Moehringer.
É
um longa agradável, pois Clooney conseguiu obter boas atuações de seu elenco,
principalmente de Ben Affleck, Lily Rabe e Christopher Lloyd. Tye Sheridan
também entrega uma performance bastante convincente como um J.R. mais velho, no
final da adolescência e início da idade adulta, principalmente durante a cena
em que confronta o pai biológico de seu personagem.
Não
posso também deixar de me identificar com J.R, cuja maior ambição, vejam só, é
se tornar um escritor. Não é uma tarefa fácil ou agradável o tempo todo. É
necessária tremenda dedicação. A pessoa realmente tem de amar o que está
fazendo.
Se
divago um pouco, é porque divido com o personagem a dúvida e insegurança quanto
aquilo que se escreve, se é bom o suficiente, se tem a capacidade de tocar, de
alguma forma, o leitor e assim fazer a diferença em sua vida.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Dickens
https://www.imdb.com/title/tt3108894/