Voltando
a trama do filme, essa começa no dia da fotografia na escola que Gary frequenta,
cuja empresa responsável pelos retratos é aquela em que Alana trabalha. Ao
conhecê-la, enquanto a moça oferecia espelhos e pentes para que os alunos
pudessem se arrumar antes de serem fotografados, Gary não perde tempo em
convidá-la para sair, apesar da diferença de idade entre ambos.
Ele
a chama para ir a um restaurante em que geralmente vai para jantar e, por
alguma estranha razão, Alana resolve comparecer. Assim tem início a estranha
simbiose que é a amizade dos dois, que passa por desafios como a venda de
colchões d’água, um dos muitos esquemas de Gary para ganhar dinheiro fácil, mas
que é frustrada pela crise do petróleo de 1973, já que os ditos produtos são
fabricados com base nesse insumo; as crises de ciúmes do garoto, por ver homens
mais velhos flertarem com Alana, sem poder fazer nada, ainda que seus
sentimentos sejam aparentemente correspondidos pela moça, mesmo que não
consumados.
A
verdade é que a história se arrasta, com pequenos acontecimentos que parecem
não levar a lugar algum, enquanto tenta resolver o bom e velho eles vão ou não
ficar juntos, ao melhor estilo Ross e Rachel, do seriado Friends. Não é que o
filme seja ruim, as atuações são agradáveis e consistentes e o elenco é
bastante carismático, principalmente os intérpretes de Gary e Alana. A
fotografia é muito bem-feita, mas o maior problema é o roteiro, que demora a
decolar, que só quando chega ao seu ápice dá mostras da intenção de Anderson ao
escrevê-lo, ainda que o roteirista não tenha tido coragem de contar a história
que queria desde o início.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Licorice_Pizza
Interessante ler o sentimento que tive ao assistir. Contrariando as centenas de críticas absolutamente positivas que vi, achei o filme ok. Divertido, mas arrastado. Minha mãe, que assistiu comigo, teve que perguntar sobre o que era o filme. Fiquei sem resposta.
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