Há diversos filmes que abordam a temática adolescente, do que é viver esse período tão confuso, traumático e, ao mesmo tempo, tão bom da vida de qualquer ser humano, mas nenhum deles é como o Clube dos Cinco (The Breakfast Club, no original, em inglês).
A
trama é bastante simples: cinco estudantes, completamente diferentes, são
obrigados a passar a manhã de sábado na detenção por terem aprontado na escola.
Sim, à primeira vista,
os personagens podem parecer clichês: o valentão, o atleta, o nerd, a patricinha
e a gótica esquisita. Porém, eis que a
mágica acontece, pois o roteiro, do também diretor da película, o saudoso John
Hughes (1950-2009), proporciona-lhes profundidade, dando-lhes alma, de modo que qualquer
pessoa possa identificar-se com Bender, Andy, Brian, Claire e Allisson em algum
aspecto, ao ponto que o filme em si deixa de ser uma comédia para tornar-se um
drama adolescente.
Creio que isso responda a sua pergunta, Sr. Vernon.
Atenciosamente,
O Clube dos Cinco (e mais um autor iludido que sempre sonhou em fazer parte de uma turma como essa)
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