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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

À PROVA DE FOGO

 

           Este filme, de 2008, dirigido por Alex Kendrick, narra a história do bombeiro Caleb Holt (Kirk Cameron) e de sua esposa Catherine (Erin Bethea), que passam por problemas conjugais.

            A situação é tão tensa que leva o pai de Caleb, John (Harris Malcom), a intervir, incitando-o filho a realizar o desafio do amor, um programa de quarenta passos, um por dia, para tentar salvar o casamento.

            A mensagem que a trama passa é bonita, cheia de esperança e da crença de segundas chances. No entanto, acho difícil que algo como o relatado no enredo acontecer de verdade, pois numa das primeiras cenas do filme, na qual Caleb discute com Catherine, ele a encurrala contra uma parede, gritando com a esposa de maneira para lá de grosseira, deixando-a totalmente acuada, no que, ao me ver, constitui uma forma de abuso psicológico e verbal, de modo a se enquadrar na Lei Maria da Penha, se a situação se passasse em terras brasileiras.

            No lugar de Catherine, qualquer um teria abandonado o barco ali mesmo, pois tratamentos como esse, por parte de um dos cônjuges, só tendem a escalar e para muito pior. Mas como se trata de um filme, a redenção está garantida.

     No geral, vale a pena assistir se você está com vontade de ver algo leve e com um final feliz.


 

Fontes:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Fireproof_(filme)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

A CASA DE CERA

             Admito, não sem algum embaraço, que, de uns tempos para cá, tornei-me fã dos filmes do gênero slasher, que pode ser definido como uma mistura dos conceitos “quem será a próxima vítima? ” e “quem é o assassino/monstro? ”, algo como uma versão de Scooby-Doo para adultos, só que com muito mais sangue e violência gráfica.

            Num gênero, de certa forma, limitado como esse, é bastante difícil que a trama não siga uma certa estrutura e os personagens e as situações sejam um tanto clichês. É o que acontece no filme a Casa de Cera (2005), dirigido por Jaume Collet-Serra (o mesmo diretor do recente Adão Negro e de Jungle Cruise).

            A trama segue a história de um grupo de seis amigos, os irmãos Nick (Chad Michael Murray) e Carly (Elisha Cuthbert), Wade (Jared Padalecki), namorado dessa última, Dalton (Jon Abrahams), e o casal Blake (Robert Ri'chard) e Paige (Paris Hilton), que está a caminho de um jogo de futebol americano em outra cidade.

           Quando um dos dois carros em que o grupo viaja quebra, a turma se divide e uma parte segue para o jogo, enquanto a outra vai até uma cidade aparentemente fantasma, chamada Ambrosia, para ver se consegue uma peça para reposição, de modo a consertar o veículo com defeito.

           É em tal cidadezinha, perdida no meio do nada, que está a Casa de Cera que dá nome ao filme, uma espécie de museu, ao melhor estilo de Madame Tussauds, no qual até mesmo as paredes são de cera.

             É óbvio que as mortes logo vão começar. Um ponto a favor desse filme, apesar de não serem muitos, é escapar de um dos principais clichês do gênero: não é o “cara negro” ou “garota gostosa e burra” que morrem primeiro.

            Mas de qualquer jeito, o grupo volta a se reunir no sinistro lugar, pois um engarrafamento impede que os amigos que foram assistir ao jogo cheguem a tempo de vê-lo, resolvendo então retornar para junto da dupla que ficou para trás.

       E, obviamente, mais mortes vão acontecer...o que não seria nada inesperado, mas o grande problema é que o roteiro é rígido demais e falta profundidade aos personagens, a não ser a Carly, interpretada disparadamente pela melhor atriz de todo o longa, que consegue convencer bastante nas cenas de terror, apesar de um background fraco de “garota do interior que não sabe se vai se mudar para cidade grande sem o namorado”, e Nick, já que o seu intérprete consegue passar a vibe de valentão, em conflito com todos, inclusive com a própria irmã, ao mesmo tempo que se mostra protetor com a mesma no decorrer da trama.

            De qualquer maneira, o filme está longe de ser bom e tanto as intenções quanto as motivações dos vilões são para lá de ridículas, na falta de uma palavra melhor...


 

Curiosidade: esse filme é um pseudo remake de um filme de 1953 de mesmo nome, que por sua vez é também é um remake de um filme 1933, chamado Os Crimes do Museu (Mystery of the Wax Museum), dirigido por ninguém menos que Michael Curtiz, que anos mais tarde dirigiria Casablanca.

Fontes: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Casa_de_Cera

https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Curtiz

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

PRESSENTIMENTO RUIM

 

         


          Premonição (Final Destination, 2000) é um filme cuja premissa é interessante, mas falha tenebrosamente em entregar o que promete: um suspense instigante.

            Dirigida por James Wong (aquele mesmo que dirigiu alguns episódios de Arquivo X e a horrenda adaptação de Dragon Ball para o cinema), a trama gira em torno de um grupo de alunos do ensino médio que está prestes a viajar em uma excursão para Paris, mas quando abordo da aeronave, um deles, Alex Browning (Devon Sawa), tem uma premonição de que o avião irá explodir (lembrem que o filme foi lançado antes de 11 de Setembro de 2001, senão não haveria a menor chance de uma película dessas chegar as telas naquela época), então ele e mais alguns colegas e uma professora são expulsos do avião, que de fato explode, para o espanto geral.

            A partir daí começa um jogo de gato e rato para evitar que os sobreviventes morram, por aparentemente estarem em dívida com a morte. A única chance deles são as premonições de Alex, que não são levadas muito a sério no começo, a não ser por Clear Rivers (Ali Larter), que, de alguma maneira, tem uma conexão empática com Alex.

            O maior problema é que os personagens são rasos e bidimensionais: o valentão e sua namorada loira, o idiota atrapalhado que é amigo de todos... mas eles não parecem reais, são apresentados apressadamente e sem muito contexto a não ser o fato de que estudaram juntos. Além de que o só Alex ter as tais premonições torna tudo um tanto quanto forçado, deixando-o mais com cara de maluco do que tudo, ainda mais quando ele descobre o suposto padrão das mortes que movimenta a trama.


Nota: não consegui achar o trailer dublado, então favor ativar as legendas do vídeo em suas configurações. 

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Final_Destination

https://en.wikipedia.org/wiki/James_Wong_(filmmaker)

 

 

ENTREVISTA COM LUCIANO CARRIERI

  Luciano Carrierri  é um advogado e pai de família que nas horas vagas gosta de desbravar o mundo dos jogos de tabuleiro. Hoje conversarei ...