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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

A CASA DE CERA

             Admito, não sem algum embaraço, que, de uns tempos para cá, tornei-me fã dos filmes do gênero slasher, que pode ser definido como uma mistura dos conceitos “quem será a próxima vítima? ” e “quem é o assassino/monstro? ”, algo como uma versão de Scooby-Doo para adultos, só que com muito mais sangue e violência gráfica.

            Num gênero, de certa forma, limitado como esse, é bastante difícil que a trama não siga uma certa estrutura e os personagens e as situações sejam um tanto clichês. É o que acontece no filme a Casa de Cera (2005), dirigido por Jaume Collet-Serra (o mesmo diretor do recente Adão Negro e de Jungle Cruise).

            A trama segue a história de um grupo de seis amigos, os irmãos Nick (Chad Michael Murray) e Carly (Elisha Cuthbert), Wade (Jared Padalecki), namorado dessa última, Dalton (Jon Abrahams), e o casal Blake (Robert Ri'chard) e Paige (Paris Hilton), que está a caminho de um jogo de futebol americano em outra cidade.

           Quando um dos dois carros em que o grupo viaja quebra, a turma se divide e uma parte segue para o jogo, enquanto a outra vai até uma cidade aparentemente fantasma, chamada Ambrosia, para ver se consegue uma peça para reposição, de modo a consertar o veículo com defeito.

           É em tal cidadezinha, perdida no meio do nada, que está a Casa de Cera que dá nome ao filme, uma espécie de museu, ao melhor estilo de Madame Tussauds, no qual até mesmo as paredes são de cera.

             É óbvio que as mortes logo vão começar. Um ponto a favor desse filme, apesar de não serem muitos, é escapar de um dos principais clichês do gênero: não é o “cara negro” ou “garota gostosa e burra” que morrem primeiro.

            Mas de qualquer jeito, o grupo volta a se reunir no sinistro lugar, pois um engarrafamento impede que os amigos que foram assistir ao jogo cheguem a tempo de vê-lo, resolvendo então retornar para junto da dupla que ficou para trás.

       E, obviamente, mais mortes vão acontecer...o que não seria nada inesperado, mas o grande problema é que o roteiro é rígido demais e falta profundidade aos personagens, a não ser a Carly, interpretada disparadamente pela melhor atriz de todo o longa, que consegue convencer bastante nas cenas de terror, apesar de um background fraco de “garota do interior que não sabe se vai se mudar para cidade grande sem o namorado”, e Nick, já que o seu intérprete consegue passar a vibe de valentão, em conflito com todos, inclusive com a própria irmã, ao mesmo tempo que se mostra protetor com a mesma no decorrer da trama.

            De qualquer maneira, o filme está longe de ser bom e tanto as intenções quanto as motivações dos vilões são para lá de ridículas, na falta de uma palavra melhor...


 

Curiosidade: esse filme é um pseudo remake de um filme de 1953 de mesmo nome, que por sua vez é também é um remake de um filme 1933, chamado Os Crimes do Museu (Mystery of the Wax Museum), dirigido por ninguém menos que Michael Curtiz, que anos mais tarde dirigiria Casablanca.

Fontes: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Casa_de_Cera

https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Curtiz

 

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

O GAROTO

          O filme ‘O Garoto’ (The Kid,1921), escrito, dirigido e estrelado por Charlie Chaplin (1889-1977), que além de tudo, ainda compôs a sua trilha sonora, é facilmente um dos primeiros grandes clássicos do cinema, apesar de ser uma película muda e em preto e branco.

        Como não poderia deixar de ser, é estrelado pelo Vagabundo (The Little Tramp, Carlitos na versão brasileira), personagem máxima criada por Chaplin, que consiste em um simpático homenzinho de chapéu coco,  trajando um paletó muito justo e calças muito largas, com um par de sapatos muitos números maior que o de seus pés, o que lhe proporciona um andar esquisito, quase como de um pato, e, por fim, mas não menos importante, um cômico bigode escovinha, que até mesmo Hitler tentou imitar, anos depois, para ver se o deixava mais simpático entre as pessoas, coisa que acredito não ter funcionado...

            Enfim, apesar do Vagabundo estrelar a trama, ela não começa com sua presença, mas sim com a saída da personagem que só conhecemos como a Mãe (Edna Purviance, 1895-1958) de um lar para mulheres desamparadas, carregando seu bebê no colo.

            Daí ocorre um rápido corte de cena para o ateliê de um artista, o pai biológico do garoto, interpretado por Carl Miller (1894-1979), que sem querer, esbarra na foto da Mãe que estava na prateleira acima da lareira, inadvertidamente fazendo com que o retrato vire cinzas.

            A cena seguinte mostra a Mãe assistindo a um casamento, ao passar por uma igreja, percebendo tudo aquilo que não poderá dar ao seu bebê devido ao descaso de seu parceiro, como demonstrado, alegoricamente na cena anterior do ateliê.

            A moça então, abandona o seu bebê, com um bilhete, no banco traseiro de uma carro e parte para uma praça, sem ao menos desconfiar que, pouco após ter deixado seu filho no veículo, o último foi roubado por dois ladrões, que só se dão conta da presença da criança quando já é tarde demais, abandonando-a num beco qualquer, pelo qual passava tanto o Vagabundo quanto uma senhora com um carrinho de bebê, do qual o Vagabundo presume que a criança caiu, tentando devolvê-la, sem sucesso, inúmeras vezes, até que por fim, tem de aceitar ficar com o garoto, por conta da pressão de um policial exercida sobre ele.

            Ao mesmo tempo, a Mãe, prestes a cometer suicídio, pulando de uma ponte, é interpelada por uma criança, que a faz lembrar-se de seu filho, resolvendo buscá-lo, mas a essa altura, é tarde demais, como a ela mesma constata ao descobrir que o carro, em que abandonou o neném, foi roubado.

            Os anos passam e o bebê, que o Vagabundo batizou de John (Jackie Coogan, 1914-1984, que também interpretou o tio Chico no seriado da Família Addams nos anos 60) cresce, tendo agora cinco anos e trabalhando junto de seu pai adotivo no negócio de vidraceiro da família: o garoto quebra as janelas para que o Vagabundo as conserte.

            Já dá para imaginar as confusões que vão ocorrer a partir daí, né? Por essas e outras que esse filme é tão magistral: sabe mesclar momentos da mais pura comédia, devido ao espetacular talento de Chaplin para a pantomima e acrobacias, com atuações bastante dramáticas, com destaque para a do então pequeno Coogan.

            O único defeito desse filme é que o mesmo é curto demais. Confira, abaixo, o filme na íntegra. 



 

Fontes:

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Kid

https://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edna_Purviance

https://en.wikipedia.org/wiki/Carl_Miller_(actor)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jackie_Coogan 

domingo, 11 de dezembro de 2022

WHAT FEELING

              Recentemente, a cantora Irene Cara faleceu aos 63 anos. E a sua morte avivou em minha memória aquela canção que provavelmente foi o seu derradeiro trabalho: What Feeling, música tema do filme Flashdance, de 1983, dirigido por Adrian Lyne e estrelado por Jennifer Beals e um dos clássicos da Sessão da Tarde.

            A música em questão foi tão importante para o longa que não só fez parte de sua cena mais antológica, como também ganhou o Óscar da Academia e o Globo de Ouro de Melhor Canção Original.


Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Flashdance

https://pt.wikipedia.org/wiki/Flashdance..._What_a_Feeling            


sábado, 10 de dezembro de 2022

A GAROTINHA DO PAPAI

 

        Não Mexa com a Minha Filha (She’s Out of Control, 1989, ‘Ela está fora de Controle’, numa tradução literal para o português) aparenta ser só mais uma comédia adolescente, mas a sua premissa subverte o gênero, pois o protagonista é o pai, Doug Simpson, brilhantemente interpretado por Tony Danza, que tenta a todo custo impedir que o dito romance adolescente aconteça, levando as consequências ao um nível muito alto, literalmente.

          Para se ter ideia, a trama começa com um flashfoward, com Doug estacionando o seu carro em frente à estação de rádio na qual trabalha, a KHEY. Ele adentra furiosamente o edifício, entrando em um estúdio de gravação e atacando um dos convidados de um programa ainda desconhecido para o espectador.

            De uma maneira inusitada, Doug acaba lançado por uma janela, do que aparenta ser um dos andares mais altos do lugar, sendo levado às pressas para o hospital, onde se descobre que os seus ferimentos, milagrosamente, foram mínimos, o que em tese, o permitiria ir embora logo dali a não ser por um pequeno detalhe: ele ainda tem que falar com a polícia sobre o acontecido e é assim que a trama começa de verdade, com Doug narrando os acontecimentos que o levaram a tomar tão drástica atitude.

            Tudo começa com o aniversário de quinze anos de sua filha mais velha, Katie (Ami Dolenz), no qual Simpson a presenteia com um gigante urso de pelúcia e uma passagem para uma viagem escolar para Europa, durante as férias de verão. Ele ainda leva a Katie, na companhia da sua irmã mais nova Bonnie (Laura Mooney), de Richard (Lance Wilson-White), namoradinho de Katie desde os tempos do ginasial, a uma danceteria. Mas, ainda assim, a garota não parece muito feliz.

       Lá também somos apresentados a Janet Pearson (Catherine Hicks), namorada de Doug, já que o mesmo é viúvo, e conta com Janet como o seu maior esteio na criação das meninas, pois dá para ver que ela as ama como se fossem suas, devido ao tratamento carinhoso e atencioso que dispensa as mesmas. Janet até convence Katie a se abrir com o pai, contando que quer terminar com Richard.

        Aí que os problemas de fato começam. Durante uma viagem de negócios do pai, Katie persuade Janet a ajudá-la com um plano: livrar-se do aparelho dentário, substituir os óculos fundo de garrafa por lentes e um banho de loja. E assim a gata borralheira torna-se Cinderela, com um monte de pretendentes batendo a sua porta, para o imenso desespero de Doug que, em seu íntimo, não consegue aceitar que sua menininha cresceu e tornou-se uma bela mulher, a ponto aceitar o conselho de Janet e procurar ajuda psiquiátrica, na forma do Doutor Fishbinder (Wallace Shawn).

            E assim a trama prossegue, com as tentativas infrutíferas de Doug tanto de lidar com os namorados da filha, quanto aceitar o fato que Katie cresceu. Aqui é interessante notar a dualidade da situação em que Simpson encontra-se: ele já foi jovem uma vez e também foi o pesadelo do pai de alguma garota adolescente, mas agora que é sua vez de lidar com o processo, não tem a menor ideia de como fazê-lo.

            Também é digna de nota a atuação de Matthew Perry, o Chandler de Friends, no que acredito ser um dos primeiros papeis de sua carreira: Timothy, um dos inúmeros namorados de Katie.


Nota 1: esse não é o trailer do filme, mas os seus cinco primeiros minutos.
Nota 2: filme assistido através da plataforma HBO Max. 

 

Fontes:

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/She%27s_Out_of_Control

https://en.wikipedia.org/wiki/She%27s_Out_of_Control

 

 

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

BLONDE

 

         Não sei até que ponto o filme Blonde, da Netflix, de 2022, dirigido e adaptado por Andrew Dominik, com base no romance de mesmo nome de Joyce Carol Oates, é verdadeiro ou fruto de liberdade criativa. Muitas passagens são ligeiras distorções da realidade, como no caso da precoce morte de Charles Chaplin Jr. (Xavier Samuel), que só veio acontecer 6 anos após o falecimento de Marilyn Monroe (Ana de Armas), ou melhor, Norma Jeane, e não ao contrário, como indicado na película. Outras, como o abuso sexual (estupro) sofrido pela atriz, perpetrado pelo então Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, são impossíveis de se confirmar. 

            Enfim, a trama é um estudo da personalidade de Norma Jeane, começando com as dificuldades que enfrentou em sua infância problemática, devido aos maus-tratos físicos e emocionais que sofreu de sua própria mãe, Gladys (Juliane Nicholson) e a ausência do pai, que nunca conheceu e cuja identidade só foi confirmada, através de um exame de DNA, como sendo Charles Stanley Gifford, 60 anos após a morte da estrela, agora em 2022. *

            O interessante são os motivos que levaram Norma a buscar o estrelato: o enorme desejo de ser realmente amada e provar a si mesma que merecia esse carinho. Mas nem tudo são flores em Hollywood. O enredo deixa claro que Marilyn Monroe nada mais era do que outra personagem interpretada por Norma Jeane e que a grande dificuldade de manter tal fachada, de ter de ser duas pessoas ao mesmo tempo, lhe era insuportável, pois no fundo a estrela era somente uma garotinha assustada, que buscava, em cada relacionamento amoroso que teve, o amor paterno que não chegou a conhecer. 

            Tudo é retratado pela técnica do fluxo de consciência, derivada da literatura, em cujo uso o expoente foi o livro Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf. Somos levados a sentir as emoções e pensamentos de Norma Jeane em momentos diversos de sua vida, ainda que em ordem cronológica. Para as cenas em cores, estamos assistindo a vida por trás das câmeras de Norma Jeane, a tranquilidade e estabilidade familiar que ela tanto buscava, enquanto nas tomadas em preto e branco, Marilyn assumia os holofotes, projetando a imagem do ícone ainda hoje lembrado por todos.

            Por fim, a interpretação da belíssima Ana de Armas é espetacular a ponto de ficar de olho, pois provavelmente abocanhará, além de inúmeras indicações, prêmios como o Globo e Oscar da Academia na categoria de Melhor Atriz.  


 

Fontes:

 https://www.imdb.com/title/tt1655389/

* https://veja.abril.com.br/cultura/pai-misterioso-de-marilyn-monroe-tem-identidade-revelada-em-novo-doc/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mrs_Dalloway

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

OPERAÇÃO DRAGÃO

            Bem, eu assisti ao meu primeiro filme de kung-fu do Bruce Lee (1940-1973), Operação Dragão (Enter the Dragon, algo como Entre o Dragão/ A Entrada do Dragão, numa tradução livre), de 1973, dirigido por Robert Clouse (1928-1997) e escrito por Michael Allin. Ironicamente, foi o também o primeiro longa lançado após a morte do astro das artes marciais, apenas seis dias após o seu falecimento.

            O que eu achei? Bastante legal e divertido, ainda que extremamente datado. A premissa é simples: o Sr. Lee (realmente o nome do personagem de Bruce) é convocado pelo Sr. Braithwaite (Geoffrey Weeks, 1922-1974), um agente da Inteligência Britânica, pois Hong Kong foi um protetorado da Grã-Bretanha até 1997, para participar de um torneio de artes marciais secreto, numa misteriosa ilha, patrocinado pelo enigmático chefe do crime Sr. Han (Shih Kien, 1913-2009), cuja voz foi dublada pelo ator Keye Luke (1904-1991).

           Durante a viagem de barco até a ilha, através de flashbacks, conhecemos um pouco das motivações de dois outros participantes do torneio: Roper (John Saxon, 1936-2020) é um apostador compulsivo, que precisa de grana para quitar as suas dívidas de jogo. Já Williams (Jim Kelly, 1946-2013) é um ativista social negro, membro de um dojô de caratê na sua comunidade, que dá uma surra em dois policiais racistas, antes de escapar com a viatura dos mesmos e partir para o torneio.

            As coreografias de lutas, todas formuladas por Bruce Lee, são muito bem-feitas, o cenário e as cores vibrantes, já os personagens, nem tanto. O vilão é caricato; o Sr. Lee, apesar de ser o protagonista e o personagem mais aprofundado, busca vingança, agindo como mais um anti-herói que hoje temos aos montes (mas que imagino ter sido novidade para a época). Já a dinâmica entre Roper e Williams funciona bem, talvez pelo background de ambos terem servido no mesmo pelotão durante a Guerra do Vietnã.

            O interessante é o impacto cultural que o filme teve em diversas obras, das quais eu destaco Dragon Ball (o meu mangá/anime favorito), no qual há a presença de diversas edições de um torneio de artes marciais, o Tenka’ichi Budokai, que também ocorre numa ilha e, a partir de certo ponto, tem a sua periocidade alterada para cada três anos, tal como a competição do filme. Mais do que isso, os quimonos utilizados pelos lutadores do torneio do Sr. Han são amarelos com faixas pretas, enquanto no manga/anime citado anteriormente são predominantemente vermelho alaranjados, com as faixas pretas ou azuis, dependendo do estágio da história.

 


Fontes:

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Enter_the_Dragon

https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Clouse

https://www.imdb.com/name/nm0917315/

https://en.wikipedia.org/wiki/Hong_Kong

https://en.wikipedia.org/wiki/Shih_Kien

https://en.wikipedia.org/wiki/Keye_Luke

https://en.wikipedia.org/wiki/John_Saxon

https://en.wikipedia.org/wiki/Jim_Kelly_(martial_artist)

https://dragonball.fandom.com/wiki/World_Martial_Arts_Tournament

terça-feira, 29 de novembro de 2022

LOBISOMEM NA NOITE

          Para início de conversa, apesar de abordar um personagem da Marvel, ainda que pouco conhecido, ‘Lobisomem na Noite’ (Werewolf by Night, 2022) não é propriamente um filme, mas um especial de Halloween de quase uma hora de duração. Seria como um episódio, um pouco mais longo, de uma série de televisão.

            A premissa é interessante: um grupo de caçadores de monstros reúne-se para decidir, através de uma caçada, quem será o herdeiro de Ulysses Bloodstone, até então o maior dos caçadores, mas que infelizmente faleceu. O problema jaz na execução do especial dirigido por Michael Giacchino, com base num roteiro de Heather Quinn e Peter Cameron.

            A estética do especial, rodado em preto e branco, é interessante, uma bela homenagem aos filmes de monstros da Universal. No entanto, a fotografia, os cenários, os figurinos, a maquiagem e os efeitos especiais não dão conta de salvar uma trama apressada, que peca ao introduzir os seus personagens principais: Jack Russell (Gael García Bernal) e Elsa Bloodstone (Laura Donnelly), essa última filha e herdeira natural de Ulysses, mas que há muito abandonou o seu legado familiar.

            Talvez, por eu ter lido os quadrinhos do Lobisomem da Marvel, o meu olhar seja um tanto quanto enviesado, pois já sabia quem era o lobisomem de cara, como também que não se tratava do monstro a ser caçado, um outro personagem pouco conhecido da Marvel, bastante semelhante ao Monstro do Pântano da DC, tanto que ambos personagens debutaram no mesmo ano (1971), com a exceção de que o Homem-Coisa surgiu poucos meses antes.

            Enfim, vale como uma introdução do personagem Lobisomem ao Universo Cinematográfico Marvel e possui uma estética agradável, cuja cena final é uma brilhante referência ao final do filme ‘O Mágico de Oz’ (Wizard of Oz, 1939).

 

 

Fontes:

https://en.wikipedia.org/wiki/Werewolf_by_Night_(TV_special)

https://en.wikipedia.org/wiki/Man-Thing

https://en.wikipedia.org/wiki/Swamp_Thing

 

ENTREVISTA COM LUCIANO CARRIERI

  Luciano Carrierri  é um advogado e pai de família que nas horas vagas gosta de desbravar o mundo dos jogos de tabuleiro. Hoje conversarei ...