Existem filmes e filmes, quanto a isso não há a
menor dúvida. Alguns deles nos fazem não querer desgrudar o olhar da tela, nem
ao menos piscar, enquanto outros...bem, nem vale a pena mencionar.
Apesar
do grande renome da autora do material-fonte, uma das principais, senão a
principal, escritora de romances da regência (período na história britânica, no
qual, o monarca de tal arquipélago foi acometido por doenças mentais, tornando
impossível que este reinasse, cabendo a atividade governamental, de fato, a...
regentes), já se vão mais de duzentos anos desde sua publicação. A própria Jane
nem chegou a ver a sua própria obra impressa, tendo falecido antes.
O
fato é que, apesar da trama atrair milhares de leitores até hoje, certos
comportamentos e costumes da época são extremamente datados, tornando difícil
adaptá-los à audiência do século XXI.
A
trama em si, como boa parte da obra de Austen, foca-se no papel das mulheres na
sociedade, nas suas buscas por amor e, porque não, em sonhar um pouco mais
alto, em ser livre das amarras impostas a elas pelo casamento. Sem contar o bom
e velho conflito de classes, aquela velha questão: deve-se casar por amor ou
para manter a posição social?
É
nesse dilema que se encontra a Srta. Anne Elliott, de vinte sete anos
(magistralmente interpretada pela atriz Dakota Johnson), sete anos após ser
aconselhada a rejeitar a proposta daquele que acreditava ser o seu grande amor,
pelo fato do homem em questão ser um mero oficial da marinha.
É
óbvio que o casal, de alguma maneira, reencontra-se e acaba por se envolver
numa espécie de triangulo/quadrado amoroso...
O
filme em si, não é ruim, mas tampouco é original. As atuações são medianas, o
bom e velho feijão com arroz, com a exceção da de Dakota que praticamente
carrega o filme nas costas com o seu grande carisma e hilárias quebras da
quarta parede.
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