Como
contar uma boa história? Existem diversos formatos e mídias para se empregar em
uma trama, mas não há como escapar do principal instrumento de toda narrativa:
a palavra. Ela é o veículo principal de toda a comunicação, talvez se trate da
maior invenção humana, pois através dela é possível transmitir conhecimento.
Na
narrativa, não é diferente. O contador de histórias, seja ele um escritor,
roteirista, publicitário, ator etc., nada mais é do que um artesão cujo ofício
nada mais é do que ordenar as palavras de uma forma que as mesmas não só façam
sentido e transmitam a mensagem desejada, como também evoquem um sentimento,
uma sensação em seu receptor.
Veja
bem que é algo bastante subjetivo.
Não se trata de uma emoção propriamente dita. Você pode ficar com raiva ou feliz
com o que lê, mas tais sentimentos advêm do enredo propriamente dito, não da
palavra. A sensação de uma construção frasal tem mais a ver com o sabor, com a
textura que o leitor sente ao sorver o trabalho do artesão.
Tomemos
como exemplo uma frase célebre da literatura:
“Sob a lua, num velho
trapiche abandonado, as crianças dormem. ”
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