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domingo, 11 de dezembro de 2022

WHAT FEELING

              Recentemente, a cantora Irene Cara faleceu aos 63 anos. E a sua morte avivou em minha memória aquela canção que provavelmente foi o seu derradeiro trabalho: What Feeling, música tema do filme Flashdance, de 1983, dirigido por Adrian Lyne e estrelado por Jennifer Beals e um dos clássicos da Sessão da Tarde.

            A música em questão foi tão importante para o longa que não só fez parte de sua cena mais antológica, como também ganhou o Óscar da Academia e o Globo de Ouro de Melhor Canção Original.


Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Flashdance

https://pt.wikipedia.org/wiki/Flashdance..._What_a_Feeling            


sábado, 10 de dezembro de 2022

A GAROTINHA DO PAPAI

 

        Não Mexa com a Minha Filha (She’s Out of Control, 1989, ‘Ela está fora de Controle’, numa tradução literal para o português) aparenta ser só mais uma comédia adolescente, mas a sua premissa subverte o gênero, pois o protagonista é o pai, Doug Simpson, brilhantemente interpretado por Tony Danza, que tenta a todo custo impedir que o dito romance adolescente aconteça, levando as consequências ao um nível muito alto, literalmente.

          Para se ter ideia, a trama começa com um flashfoward, com Doug estacionando o seu carro em frente à estação de rádio na qual trabalha, a KHEY. Ele adentra furiosamente o edifício, entrando em um estúdio de gravação e atacando um dos convidados de um programa ainda desconhecido para o espectador.

            De uma maneira inusitada, Doug acaba lançado por uma janela, do que aparenta ser um dos andares mais altos do lugar, sendo levado às pressas para o hospital, onde se descobre que os seus ferimentos, milagrosamente, foram mínimos, o que em tese, o permitiria ir embora logo dali a não ser por um pequeno detalhe: ele ainda tem que falar com a polícia sobre o acontecido e é assim que a trama começa de verdade, com Doug narrando os acontecimentos que o levaram a tomar tão drástica atitude.

            Tudo começa com o aniversário de quinze anos de sua filha mais velha, Katie (Ami Dolenz), no qual Simpson a presenteia com um gigante urso de pelúcia e uma passagem para uma viagem escolar para Europa, durante as férias de verão. Ele ainda leva a Katie, na companhia da sua irmã mais nova Bonnie (Laura Mooney), de Richard (Lance Wilson-White), namoradinho de Katie desde os tempos do ginasial, a uma danceteria. Mas, ainda assim, a garota não parece muito feliz.

       Lá também somos apresentados a Janet Pearson (Catherine Hicks), namorada de Doug, já que o mesmo é viúvo, e conta com Janet como o seu maior esteio na criação das meninas, pois dá para ver que ela as ama como se fossem suas, devido ao tratamento carinhoso e atencioso que dispensa as mesmas. Janet até convence Katie a se abrir com o pai, contando que quer terminar com Richard.

        Aí que os problemas de fato começam. Durante uma viagem de negócios do pai, Katie persuade Janet a ajudá-la com um plano: livrar-se do aparelho dentário, substituir os óculos fundo de garrafa por lentes e um banho de loja. E assim a gata borralheira torna-se Cinderela, com um monte de pretendentes batendo a sua porta, para o imenso desespero de Doug que, em seu íntimo, não consegue aceitar que sua menininha cresceu e tornou-se uma bela mulher, a ponto aceitar o conselho de Janet e procurar ajuda psiquiátrica, na forma do Doutor Fishbinder (Wallace Shawn).

            E assim a trama prossegue, com as tentativas infrutíferas de Doug tanto de lidar com os namorados da filha, quanto aceitar o fato que Katie cresceu. Aqui é interessante notar a dualidade da situação em que Simpson encontra-se: ele já foi jovem uma vez e também foi o pesadelo do pai de alguma garota adolescente, mas agora que é sua vez de lidar com o processo, não tem a menor ideia de como fazê-lo.

            Também é digna de nota a atuação de Matthew Perry, o Chandler de Friends, no que acredito ser um dos primeiros papeis de sua carreira: Timothy, um dos inúmeros namorados de Katie.


Nota 1: esse não é o trailer do filme, mas os seus cinco primeiros minutos.
Nota 2: filme assistido através da plataforma HBO Max. 

 

Fontes:

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/She%27s_Out_of_Control

https://en.wikipedia.org/wiki/She%27s_Out_of_Control

 

 

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

BLONDE

 

         Não sei até que ponto o filme Blonde, da Netflix, de 2022, dirigido e adaptado por Andrew Dominik, com base no romance de mesmo nome de Joyce Carol Oates, é verdadeiro ou fruto de liberdade criativa. Muitas passagens são ligeiras distorções da realidade, como no caso da precoce morte de Charles Chaplin Jr. (Xavier Samuel), que só veio acontecer 6 anos após o falecimento de Marilyn Monroe (Ana de Armas), ou melhor, Norma Jeane, e não ao contrário, como indicado na película. Outras, como o abuso sexual (estupro) sofrido pela atriz, perpetrado pelo então Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, são impossíveis de se confirmar. 

            Enfim, a trama é um estudo da personalidade de Norma Jeane, começando com as dificuldades que enfrentou em sua infância problemática, devido aos maus-tratos físicos e emocionais que sofreu de sua própria mãe, Gladys (Juliane Nicholson) e a ausência do pai, que nunca conheceu e cuja identidade só foi confirmada, através de um exame de DNA, como sendo Charles Stanley Gifford, 60 anos após a morte da estrela, agora em 2022. *

            O interessante são os motivos que levaram Norma a buscar o estrelato: o enorme desejo de ser realmente amada e provar a si mesma que merecia esse carinho. Mas nem tudo são flores em Hollywood. O enredo deixa claro que Marilyn Monroe nada mais era do que outra personagem interpretada por Norma Jeane e que a grande dificuldade de manter tal fachada, de ter de ser duas pessoas ao mesmo tempo, lhe era insuportável, pois no fundo a estrela era somente uma garotinha assustada, que buscava, em cada relacionamento amoroso que teve, o amor paterno que não chegou a conhecer. 

            Tudo é retratado pela técnica do fluxo de consciência, derivada da literatura, em cujo uso o expoente foi o livro Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf. Somos levados a sentir as emoções e pensamentos de Norma Jeane em momentos diversos de sua vida, ainda que em ordem cronológica. Para as cenas em cores, estamos assistindo a vida por trás das câmeras de Norma Jeane, a tranquilidade e estabilidade familiar que ela tanto buscava, enquanto nas tomadas em preto e branco, Marilyn assumia os holofotes, projetando a imagem do ícone ainda hoje lembrado por todos.

            Por fim, a interpretação da belíssima Ana de Armas é espetacular a ponto de ficar de olho, pois provavelmente abocanhará, além de inúmeras indicações, prêmios como o Globo e Oscar da Academia na categoria de Melhor Atriz.  


 

Fontes:

 https://www.imdb.com/title/tt1655389/

* https://veja.abril.com.br/cultura/pai-misterioso-de-marilyn-monroe-tem-identidade-revelada-em-novo-doc/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mrs_Dalloway

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

OPERAÇÃO DRAGÃO

            Bem, eu assisti ao meu primeiro filme de kung-fu do Bruce Lee (1940-1973), Operação Dragão (Enter the Dragon, algo como Entre o Dragão/ A Entrada do Dragão, numa tradução livre), de 1973, dirigido por Robert Clouse (1928-1997) e escrito por Michael Allin. Ironicamente, foi o também o primeiro longa lançado após a morte do astro das artes marciais, apenas seis dias após o seu falecimento.

            O que eu achei? Bastante legal e divertido, ainda que extremamente datado. A premissa é simples: o Sr. Lee (realmente o nome do personagem de Bruce) é convocado pelo Sr. Braithwaite (Geoffrey Weeks, 1922-1974), um agente da Inteligência Britânica, pois Hong Kong foi um protetorado da Grã-Bretanha até 1997, para participar de um torneio de artes marciais secreto, numa misteriosa ilha, patrocinado pelo enigmático chefe do crime Sr. Han (Shih Kien, 1913-2009), cuja voz foi dublada pelo ator Keye Luke (1904-1991).

           Durante a viagem de barco até a ilha, através de flashbacks, conhecemos um pouco das motivações de dois outros participantes do torneio: Roper (John Saxon, 1936-2020) é um apostador compulsivo, que precisa de grana para quitar as suas dívidas de jogo. Já Williams (Jim Kelly, 1946-2013) é um ativista social negro, membro de um dojô de caratê na sua comunidade, que dá uma surra em dois policiais racistas, antes de escapar com a viatura dos mesmos e partir para o torneio.

            As coreografias de lutas, todas formuladas por Bruce Lee, são muito bem-feitas, o cenário e as cores vibrantes, já os personagens, nem tanto. O vilão é caricato; o Sr. Lee, apesar de ser o protagonista e o personagem mais aprofundado, busca vingança, agindo como mais um anti-herói que hoje temos aos montes (mas que imagino ter sido novidade para a época). Já a dinâmica entre Roper e Williams funciona bem, talvez pelo background de ambos terem servido no mesmo pelotão durante a Guerra do Vietnã.

            O interessante é o impacto cultural que o filme teve em diversas obras, das quais eu destaco Dragon Ball (o meu mangá/anime favorito), no qual há a presença de diversas edições de um torneio de artes marciais, o Tenka’ichi Budokai, que também ocorre numa ilha e, a partir de certo ponto, tem a sua periocidade alterada para cada três anos, tal como a competição do filme. Mais do que isso, os quimonos utilizados pelos lutadores do torneio do Sr. Han são amarelos com faixas pretas, enquanto no manga/anime citado anteriormente são predominantemente vermelho alaranjados, com as faixas pretas ou azuis, dependendo do estágio da história.

 


Fontes:

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Enter_the_Dragon

https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Clouse

https://www.imdb.com/name/nm0917315/

https://en.wikipedia.org/wiki/Hong_Kong

https://en.wikipedia.org/wiki/Shih_Kien

https://en.wikipedia.org/wiki/Keye_Luke

https://en.wikipedia.org/wiki/John_Saxon

https://en.wikipedia.org/wiki/Jim_Kelly_(martial_artist)

https://dragonball.fandom.com/wiki/World_Martial_Arts_Tournament

terça-feira, 29 de novembro de 2022

LOBISOMEM NA NOITE

          Para início de conversa, apesar de abordar um personagem da Marvel, ainda que pouco conhecido, ‘Lobisomem na Noite’ (Werewolf by Night, 2022) não é propriamente um filme, mas um especial de Halloween de quase uma hora de duração. Seria como um episódio, um pouco mais longo, de uma série de televisão.

            A premissa é interessante: um grupo de caçadores de monstros reúne-se para decidir, através de uma caçada, quem será o herdeiro de Ulysses Bloodstone, até então o maior dos caçadores, mas que infelizmente faleceu. O problema jaz na execução do especial dirigido por Michael Giacchino, com base num roteiro de Heather Quinn e Peter Cameron.

            A estética do especial, rodado em preto e branco, é interessante, uma bela homenagem aos filmes de monstros da Universal. No entanto, a fotografia, os cenários, os figurinos, a maquiagem e os efeitos especiais não dão conta de salvar uma trama apressada, que peca ao introduzir os seus personagens principais: Jack Russell (Gael García Bernal) e Elsa Bloodstone (Laura Donnelly), essa última filha e herdeira natural de Ulysses, mas que há muito abandonou o seu legado familiar.

            Talvez, por eu ter lido os quadrinhos do Lobisomem da Marvel, o meu olhar seja um tanto quanto enviesado, pois já sabia quem era o lobisomem de cara, como também que não se tratava do monstro a ser caçado, um outro personagem pouco conhecido da Marvel, bastante semelhante ao Monstro do Pântano da DC, tanto que ambos personagens debutaram no mesmo ano (1971), com a exceção de que o Homem-Coisa surgiu poucos meses antes.

            Enfim, vale como uma introdução do personagem Lobisomem ao Universo Cinematográfico Marvel e possui uma estética agradável, cuja cena final é uma brilhante referência ao final do filme ‘O Mágico de Oz’ (Wizard of Oz, 1939).

 

 

Fontes:

https://en.wikipedia.org/wiki/Werewolf_by_Night_(TV_special)

https://en.wikipedia.org/wiki/Man-Thing

https://en.wikipedia.org/wiki/Swamp_Thing

 

sábado, 26 de novembro de 2022

FUGA PARA A VITÓRIA

 

            O que torna um filme interessante, atraente ao seu espectador? Talvez a premissa seja o fator mais importante. Então, quando eu me deparei com a ideia de uma fuga de prisioneiros de guerra por meio de uma partida de futebol, fui fisgado rapidamente. Ainda mais com dois dos nomes elenco Sylvester Stallone e Pelé, uma dupla um tanto quanto inusitada, ao meu ver. É isso mesmo, o tricampeão mundial brasileiro de futebol, por muitos considerado o ‘Rei’ de tal esporte, atua nessa película, num papel secundário, com algumas poucas falas.

            E outra surpresa esperava-me nos créditos de abertura: a direção do longa, de 1981, coube ao lendário John Huston (1906-1987), um dos maiores cineastas de sua geração, com base num roteiro de Yabo Yablonsky e Evan Jones, que fizeram uma adaptação anglo-americana do filme, de 1961, Dois Tempos no Inferno (Two Half Times in Hell), numa tradução livre, que por sua vez utilizou como fonte um jogo real, ocorrido em 1942, conhecido como a Partida Mortal, entre prisioneiros ucranianos soviéticos, forçados a trabalhar em fábricas do Reich em Kiev, contra os seus captores nazistas.

          Mas a trama do longa de Huston é um tanto quanto diferente. Num campo de prisioneiros da 2ª Guerra, em algum lugar da França, então ocupada pelos nazistas, o seu comandante, o Major Karl Von Steiner (Max von Sydow, 1929-2020) convence o Capitão John Colby (Michael Caine), um soldado que na sua vida civil era um jogador profissional de futebol, a participar do que a princípio era um amistoso entre um time formado pelos prisioneiros do campo e outro por seus carcereiros.

            No entanto, o jogo ganha maiores proporções quando os superiores do Major Von Steiner decidem utilizar a partida como forma de propaganda nazista, transferindo a mesma para um estádio em Paris, ao mesmo tempo em que os prisioneiros tramam um plano para escapar durante a ida ao estádio.

            Fuga para Vitória (Escape to Victory) é um filme empolgante, com as boas atuações de Caine como Colby e Stallone como o astuto e sarcástico Hatch, goleiro do time dos prisioneiros. Vale notar que, apesar da participação de Pelé ser de coadjuvante, ele realizou a coreografia de todos os lances da partida de futebol, realmente um show à parte, já que muitos outros jogadores profissionais atuaram no longa, como Bobby Moore (1941-1993), campeão mundial pela seleção inglesa, na Copa de 1966, e Osvaldo Ardiles, também campeão mundial, mas pela seleção argentina na Copa de 1978.

            E o final não poderia ser mais belo e impactante.

 


Curiosidade:

            Quando Chaves estreou, em 24 Agosto de 1984, como um quadro da TV Powww!, as gravações do humorístico, criado e estrelado por Chespirito (Roberto Gómez Bolaños, 1929-2014) já haviam terminado há alguns anos, mesmo que seriado o tivesse permanecido vivo sob a forma de esquetes dentro do programa Chespirito. Apesar disso, o programa humorístico fez um imenso sucesso em terras tupiniquins, em grande parte por conta da incrível dublagem, que soube com maestria adaptar as piadas e trocadilhos presentes nos diálogos. Por conta disso, em dado episódio, propriamente intitulado “Vamos ao Cinema?”,   Chaves reclama que “era melhor ter ido ver o filme do Pelé”, só que no original a referência é ao filme El Chanfle, de 1979, escrito e protagonizado por Chespirito, cuja temática é justamente o futebol. Então, qual seria o tal filme do Pelé que o Chaves tanto menciona no capítulo? Muito provavelmente, trata-se do filme Fuga a Vitória, acima resenhado, devido à proximidade de seu lançamento, em 1981, e a estreia do programa humorístico Chaves no Brasil, em 1984. 

Fontes: 

https://en.wikipedia.org/wiki/Escape_to_Victory

https://en.wikipedia.org/wiki/Two_Half_Times_in_Hell

https://en.wikipedia.org/wiki/The_Death_Match

https://en.wikipedia.org/wiki/John_Huston

https://en.wikipedia.org/wiki/Max_von_Sydow

https://en.wikipedia.org/wiki/Bobby_Moore

https://en.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Ardiles

https://pt.wikipedia.org/wiki/El_Chavo_del_Ocho

https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_G%C3%B3mez_Bola%C3%B1os

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

MOONRISE KINGDOM

           Moonrise Kingdom (2012, algo como Reino do Nascer da Lua, numa tradução literal para o português) é um filme idílico por natureza, como não poderia deixar de ser, tendo sido dirigido por Wes Anderson.

            O próprio cenário em que a trama se passa, duas ilhas afastadas de tudo, com muito verde e pequenas comunidades em cada uma, assim como a época, o não tão distante ano de 1965, confirmam essa impressão.

            É como se tudo não passasse de um sonho ou uma fábula, de tão excêntricos que são os personagens, características dos filmes comandados por tal diretor. Ao mesmo tempo que as crianças se comportam como crianças, também agem de maneira mais articulada que suas contrapartes adultas, que parecem perdidas em seus próprios delírios, extravagâncias e excentricidades.

          Não há nada de errado com isso, até mesmo acrescenta um sabor especial a premissa, que é até bastante simples: tudo começa com a fuga de um escoteiro de doze anos, chamado Sam Shakusky (Jared Gilman) de seu acampamento, aparentemente sem nenhuma razão.

              Descoberto o sumiço, o atrapalhado chefe dos escoteiros, Randy Ward (Edward Norton), põe os demais garotos em alerta e os manda procurar o membro perdido de sua tropa, além de alertar o capitão Sharp (Bruce Willis), o policial no comando da força policial de uma das ilhas nas quais se passam a história.

            Logo, também é descoberto o desaparecimento de outra criança de doze anos, chamada Suzy Bishop (Kara Hayward), o que está longe de ser uma coincidência. Na verdade, a fuga foi planejada pelo casal de namorados Sam e Suzy, cada um tendo as suas razões, que são melhores explicadas ao longo do filme.

            Se ainda não foi possível convencer algum leitor de que esse longa metragem é especial, o seu elenco ainda conta com Bill Murray e Frances McDormand, como Walter e Laura Bishop, respectivamente.

                 Não é preciso dizer mais nada, né?

             

 


Fontes:

https://en.wikipedia.org/wiki/Moonrise_Kingdom

https://en.wikipedia.org/wiki/Wes_Anderson

https://www.imdb.com/title/tt1748122/

 

ENTREVISTA COM LUCIANO CARRIERI

  Luciano Carrierri  é um advogado e pai de família que nas horas vagas gosta de desbravar o mundo dos jogos de tabuleiro. Hoje conversarei ...